domingo, 1 de fevereiro de 2009

A vida é o que imagino.

Essa vontade ser culto, saber tudo sobre todas as coisas, mas de um jeito diferente. Juntar todas as opiniões relevantes, ao ponto de perceber que nenhuma opinião é de se jogar fora. Pensar o que ninguém jamais teve a chance de sonhar e esquecer depois. Ser diferente, mas de um jeito igual a todas as pessoas que invejo. Invejo por serem queridas por alguém, por terem um lugar só delas, que ninguém pudesse substituir. Poder achar respostas pra tudo e, finalmente, abandonar os malditos clichês. Emplacar os meus, poder ter uma certeza bem no fundo de que, de alguma forma, fui útil pra alguém que jamais irei conhecer. Escrever algo que não faça a mínima questão de ler depois, e independente da repercussão, viver feliz sem ter vontade de lembrar como foi. Ter tudo, e mesmo assim, conseguir apenas agradecer com todo o coração. Me convencer de corpo e alma de uma verdade plena, ou desistir logo de encontrar alguma. Voltar a ser criança todas as vezes que visse ela na minha frente. Fazer ela rir sem parar, até que me convença de que não sou sozinho na vontade de ficar pra sempre ali.

Se a vida for realmente o que imagino, então não basta ser criativo.