Uma vez escrevi sobre como me sinto mal quando vejo aquelas comédias românticas. Sempre no fim do filme, paro e penso: quando isso vai acontecer comigo?
Começou a chover bem na hora, nem parecia de verdade. Talvez uma coincidência igual a do miojo, ou talvez tenha sido certo igual ao macarrão instântaneo. Dá até pra fazer um filme, com o final meio jururu e borocoxo, mas ia ser um final nunca visto em filme nenhum, muito menos em algum lugar da minha vida.
Apesar disso, hoje me senti protagonista! Horas mocinho, andando na chuva com a incerteza estampada na cara e em tudo que não conseguia dizer. Mas fiz questão de ser vilão também, me fazendo de despreocupado e sereno, e no fundo, tendo certeza do papel de otário que fazia. Mas, e você, mocinha? Não achou cigarro, não achou desculpas, não achou palavras, e mesmo assim, como sempre insiste em acontecer, me fez um bem danado!
Recomendo demais pra todo mundo, vivam esse filme! Sucesso de bilheterias não é, e muito menos vão achar corpos sarados e rostos perfeitos nos papéis principais. Mas vai ter muita sinceridade por parte do mocinho pra poder alcançar os sonhos e risos da donzela. Donzela esta que, por sua vez, se contenta apenas em conseguir viver de um jeito que eu jamais pensei existir, enquanto deixa a voz doce e o olhar perdido na cabeça de todo pia de prédio que insiste em ignorar a censura, e se jogar de cabeça nesse curta metragem.
Que fique desse jeito: primeiro, ensaio com a hora certa de deixar de ser pessoal e de parar de escrever, pra um dia, saber lidar com a hora de parar com as coisas da vida.
Sinceramente? Não querer ser impessoal vai ser só dessa vez, e sinto que valeu muito a pena.
Que fique desse jeito: primeiro, ensaio com a hora certa de deixar de ser pessoal e de parar de escrever, pra um dia, saber lidar com a hora de parar com as coisas da vida.
Sinceramente? Não querer ser impessoal vai ser só dessa vez, e sinto que valeu muito a pena.
Você ainda me faz um bem danado '')