quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Dia - a - dia

Ultimamente tenho ouvido bastante Extromodos (uma banda daqui de Curitiba). Foi meio foda porque, logo nas primeiras músicas que ouvi, junto com aquela paixão pelo som, veio a notícia de que a banda não existia mais. Aí fiquei nessa, ouvindo e me perguntando se teria sido justo o fim trágico deles, já que tinham com certeza um sucesso garantido. Garantido como minha certeza de que merecia ter entrado na UFPR esse ano.Apesar da banda ter ''acabado'', a sensação quando ouço esses caras é ótima.

=Achei uma coisa diferente de tudo que já ouvi (o Teatro Mágico que me perdoe). Pensei, por um dia todo, ter sido injusto o que aconteceu comigo. Achava ter um jeito que apaixonava as pessoas, certo até de que, quem corrigiria minha prova, estaria totalmente enamorado por minhas palavras cheias de intelectualidade de gibis e romances. E pra piorar só mais um pouquinho, romances dos quais só eu me lembro.Na hora foi muito ruim mesmo. Quer dizer, até agora tá sendo muito ruim, só que estou um tanto conformado e decidido quanto a encarar meus erros e todo aquele blá blá blá confiante. O bom, e de certa forma, ruim, é que agente tem aquela certeza oculta de que, no fim, tudo dá certo. Ruim por essa certeza ser levemente arrogante, e arrogância é tudo que não quero esse ano. Agora é esperar um pouco, mais que isso é pretensão demais da minha parte.

Parece babaquisse comparar uma coisa tão banal como meu vestibular, com o fim ruim que levou a banda. Mas cara, se soubessem o bem que me fez ter essa luz, o bom que me faz ouvir esses caras...

O que é justo pra mim, não é justo pra todo mundo. Paciência!

É o que eu crio, invento, penso

Dentro da minha cabeça cheia de problemas meus, tão meus

Ah, mas se eu tivesse a forma doida de me desligar de mim

E só viver!

Minha cabeça faz tão mal pra mim

E é nesse som para cantar que eu vou buscar é ser feliz

Como todo mundo faz


Extromodos - O Que Todo Mundo Vê - Bira Ribeiro.